Quando pegar dinheiro emprestado fica mais caro do que nunca alta do juros do empréstimo pessoal
Abril chegou trazendo um peso extra para quem está pensando em fazer um empréstimo pessoal. Os juros subiram de novo – e não foi pouco. Agora, estão no maior nível dos últimos cinco anos. Se você já andava preocupado com as contas, essa notícia pode ter feito soar um alarme ainda mais alto.
Juros do empréstimo pessoal atingem novo recorde em abril
Logo no começo do segundo parágrafo, a bomba: os juros do empréstimo pessoal bateram recorde em abril. Isso significa que, se você precisar de dinheiro emprestado agora, vai pagar mais caro para devolver. Muito mais caro.
Mas afinal, por que esses juros estão subindo tanto? A resposta não é simples, mas a gente tenta explicar do jeito mais direto possível.
Por que os juros aumentaram tanto?
Tem uma mistura de fatores por trás disso. De um lado, os bancos estão mais cautelosos. De outro, a inadimplência (ou seja, gente que não consegue pagar o que deve) ainda está alta. Então, para compensar o risco de emprestar, as instituições aumentam os juros.
Além disso, a taxa básica de juros do país, a famosa Selic, também tem seu peso nessa história. Se ela está alta, tudo fica mais caro: financiamentos, cartão de crédito, cheque especial e, claro, o empréstimo pessoal.
Na prática: o que muda para você?
Vamos imaginar uma situação comum. Alguém precisa de R$ 5 mil para cobrir uma emergência e decide parcelar em 12 vezes. Com os juros atuais, essa pessoa pode acabar devolvendo quase o dobro do valor no final. Isso machuca o orçamento, né?
É aquele tipo de dívida que parece pequena no começo, mas vira uma bola de neve lá na frente. Por isso, antes de pegar empréstimo, vale parar, respirar fundo e pensar se não existe outro caminho.
Tem alternativa melhor? Talvez sim.
Muita gente corre pro empréstimo pessoal porque é fácil e rápido. Mas já pensou em tentar negociar uma dívida antiga com desconto? Ou ver se algum familiar pode ajudar com um valor menor, sem juros? Não é todo mundo que tem essa sorte, claro. Mas, se der, pode ser uma saída menos dolorosa.
Outra ideia é usar parte do FGTS (se você tiver saldo) ou buscar um crédito consignado, que costuma ter taxas menores porque é descontado direto do salário.
E a economia, vai ajudar ou atrapalhar?
O governo vem tentando controlar a inflação, o que pode, no futuro, ajudar a reduzir os juros. Mas isso leva tempo. Enquanto isso, o cenário ainda é de cautela. Ou seja: o melhor agora é evitar ao máximo novas dívidas.
Dicas para lidar com essa fase sem sufoco:
- Organize suas contas num papel ou planilha, pra enxergar melhor pra onde está indo seu dinheiro.
- Corte gastos não essenciais. A gente sabe que é chato, mas pode ajudar.
- Evite o rotativo do cartão de crédito. Os juros ali são ainda piores.
- Se precisar muito de crédito, pesquise bastante. As taxas mudam de banco pra banco.
Conclusão: o que fazer agora?
O aumento dos juros do empréstimo pessoal é um sinal claro de que o momento pede cautela. Em vez de sair pegando dinheiro emprestado sem pensar, o ideal é olhar com carinho para suas finanças, conversar com quem entende do assunto (pode ser aquele amigo que manja de planilhas, sabe?) e planejar cada passo.
Dinheiro é um assunto delicado, a gente sabe. Mas quando a gente entende melhor o que está acontecendo, fica mais fácil fazer escolhas conscientes.