Bradesco e BB negam proposta do iFood pela Alelo
Bancos respondem após rumor de que iFood estaria negociando compra de R$ 5 bilhões

O Banco do Brasil (BBAS3) e o Bradesco (BBDC4), acionistas da Alelo por meio da Elo Participações, negaram nesta quarta-feira (23) ter recebido qualquer proposta formal de venda da empresa de benefícios corporativos ao iFood.
As declarações vieram após reportagem do Valor Econômico afirmar que a plataforma de entregas estaria em negociações avançadas para adquirir a Alelo por cerca de R$ 5 bilhões.
Em comunicado, o Banco do Brasil disse que analisa continuamente seu portfólio de ativos e avalia oportunidades estratégicas que gerem valor aos acionistas e à sociedade.

Alelo: Bradesco e Banco do Brasil Negam Proposta de Venda ao iFood
Em meio a especulações do mercado, o Bradesco e o Banco do Brasil (BB) negaram ter recebido qualquer proposta formal do iFood para aquisição da Alelo, empresa especializada em benefícios corporativos. A movimentação ganhou força após rumores apontarem que a plataforma de delivery estaria em negociações avançadas para comprar a Alelo por aproximadamente R$ 5 bilhões.
A notícia gerou forte repercussão no setor financeiro e no segmento de benefícios corporativos, alimentando expectativas sobre possíveis mudanças no controle da Alelo, que é uma das principais empresas do setor no Brasil. No entanto, as instituições financeiras envolvidas reafirmaram que não há proposta formal em andamento.
O que é a Alelo e qual sua importância no mercado?
Fundada em 2003, a Alelo é uma empresa referência no segmento de benefícios corporativos, oferecendo soluções como vale-alimentação, vale-refeição, mobilidade, cultura, combustível e prêmios corporativos. A empresa pertence à Elo Participações, uma joint venture entre Bradesco e Banco do Brasil.
Com forte presença em todo o território nacional, a Alelo atende milhões de trabalhadores e milhares de empresas, atuando como uma facilitadora na relação entre empregador e colaborador. Entre seus principais concorrentes estão gigantes como Sodexo, VR Benefícios, Ticket e Flash.
Rumores de aquisição: o que motivou o mercado?
A movimentação do iFood rumo à aquisição da Alelo teria sido motivada por uma estratégia de diversificação e consolidação de mercado. A plataforma de delivery, que já atua com vales e benefícios digitais em parcerias com empresas e restaurantes, estaria interessada em fortalecer sua presença nesse setor, que movimenta bilhões de reais todos os anos no Brasil.
Segundo rumores veiculados na imprensa, a negociação estaria em estágio avançado, com valor estimado de R$ 5 bilhões. Esse movimento, se concretizado, representaria um dos maiores negócios do ano no setor de tecnologia e serviços corporativos.
No entanto, tanto o Bradesco quanto o Banco do Brasil negaram formalmente o recebimento de qualquer proposta oficial ou documentos relacionados a uma eventual venda da Alelo.
Bradesco e Banco do Brasil negam qualquer proposta formal
Diante da repercussão das informações veiculadas, Bradesco e Banco do Brasil vieram a público para desmentir os rumores. As instituições financeiras afirmaram que avaliam constantemente oportunidades de negócio, como parte de sua estratégia de gestão de portfólio. No entanto, nenhuma proposta referente à Alelo foi recebida ou discutida formalmente até o momento.
Essa resposta reforça o posicionamento cauteloso dos bancos diante de especulações de mercado e mostra que, embora a venda da Alelo possa estar no radar estratégico, não há negociações em curso com o iFood.
O que significaria a aquisição da Alelo pelo iFood?

Caso venha a se concretizar no futuro, a aquisição da Alelo pelo iFood poderia representar uma mudança profunda no cenário dos benefícios corporativos no Brasil. A entrada de uma empresa de tecnologia com ampla base de dados, know-how em logística e presença digital maciça poderia:
- Revolucionar os modelos tradicionais de benefícios corporativos.
- Trazer soluções mais personalizadas e digitais.
- Aumentar a concorrência com players tradicionais como Sodexo, VR, Ticket e Flash.
- Integrar a experiência de consumo de alimentação com os sistemas de vale-refeição e delivery.
A união entre iFood e Alelo poderia representar uma sinergia estratégica significativa, aliando o potencial de distribuição e presença no mercado corporativo da Alelo à capacidade de inovação e capilaridade do iFood.
Impactos para o setor de benefícios corporativos
A possível movimentação envolvendo a Alelo poderia abrir espaço para uma revolução nos serviços oferecidos aos trabalhadores. Com a digitalização em alta, empresas e colaboradores buscam cada vez mais soluções práticas, integradas e com foco na experiência do usuário.
Entre os possíveis impactos, destacam-se:
- Digitalização completa dos benefícios: integração com carteiras digitais, apps e plataformas de pagamento.
- Expansão de parcerias: maior rede de aceitação em restaurantes, supermercados e serviços.
- Aumento na competitividade: mais opções no mercado, favorecendo o consumidor final.
- Inovação nos produtos oferecidos: inclusão de serviços como delivery, mobilidade e educação no pacote de benefícios.
Com a entrada de um player como o iFood, a tendência é que as empresas tradicionais acelerem a inovação e adaptação ao novo comportamento do consumidor.
O posicionamento estratégico de Bradesco e BB
O Bradesco e o Banco do Brasil têm adotado uma postura estratégica em relação à gestão de ativos e investimentos. A Alelo representa um ativo valioso para ambas as instituições, tanto do ponto de vista financeiro quanto estratégico.
A decisão de não vender neste momento pode estar relacionada a:
- Valorização do ativo em um mercado aquecido.
- Planejamento de longo prazo para expansão dos serviços da Alelo.
- Análise cuidadosa do mercado antes de movimentações estruturais.
- Interesse em manter o controle sobre um setor com forte potencial de crescimento nos próximos anos.
Além disso, os bancos reforçaram o compromisso com a geração de valor para os acionistas e para a sociedade, o que implica análises profundas antes de qualquer alienação de ativos.
Crescimento do mercado de benefícios no Brasil
O setor de benefícios corporativos movimenta cerca de R$ 150 bilhões ao ano no Brasil, de acordo com estimativas de mercado. A evolução tecnológica, combinada à exigência de maior flexibilidade por parte das novas gerações, impulsiona a inovação no setor.
Soluções digitais, aplicativos integrados, benefícios flexíveis e cashback estão entre as tendências que vêm transformando o segmento. A Alelo, como uma das líderes desse mercado, tem se adaptado com rapidez, oferecendo produtos modernos e canais de atendimento eficientes.
Diante disso, o interesse de empresas como o iFood é compreensível: trata-se de um mercado com alta recorrência, ampla base de clientes e margens interessantes para quem souber inovar.
Especulações e movimentações estratégicas
A notícia sobre uma possível venda da Alelo ao iFood mostra como o mercado financeiro e corporativo está em constante ebulição. Embora os bancos envolvidos tenham negado qualquer negociação formal, os rumores apontam para o interesse de grandes players da tecnologia em ampliar sua atuação em setores mais tradicionais, como o de benefícios corporativos.
Independentemente do desfecho, o fato é que a Alelo permanece como uma empresa estratégica para seus acionistas e uma peça importante no quebra-cabeça de inovação que se desenha no mercado brasileiro.
Para os consumidores e empresas, o cenário aponta para mais opções, maior concorrência e serviços cada vez mais conectados com a nova realidade digital.
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