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Xsports no Mercado de Mídia Esportiva Brasileira em 2025: Uma Análise Estratégica do Modelo, Audiência e Desafios Futuros

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Xsports no Mercado de Mídia Esportiva Brasileira em 2025: Uma Análise Estratégica do Modelo, Audiência e Desafios Futuros

Resumo Executivo

O lançamento da Xsports em agosto de 2025, o primeiro canal 100% esportivo da televisão aberta brasileira , representa um evento de significativa relevância no cenário de mídia. Em apenas 13 dias, a emissora alcançou um impressionante total de 6,1 milhões de telespectadores em todo o Brasil, com uma média diária superior a 1 milhão de pessoas.

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A Xsports, canal com programação 100% esportiva na TV aberta

Esse desempenho inicial é um indicativo robusto da demanda por conteúdo esportivo de alta qualidade acessível e gratuito. O sucesso da entrada no mercado é fundamentado em uma estratégia de sublicenciamento com a ESPN, do Grupo Disney, que permitiu à Xsports apresentar um portfólio robusto de competições europeias de futebol e a contratação de talentos renomados, como Milton Leite e Mauro Beting.  

Apesar do forte começo, a análise do modelo de negócio e do contexto de mercado revela desafios estratégicos subjacentes. A dependência do sublicenciamento expõe a emissora a um papel secundário, onde a ESPN mantém a prioridade e a Xsports exibe jogos de “menor relevância”. Adicionalmente, o histórico do Grupo Kalunga em projetos televisivos anteriores, como a extinta Loading, aponta para a complexidade e os riscos inerentes à operação de um canal de TV.  

Para sustentar o sucesso e assegurar a viabilidade a longo prazo, a Xsports deve ir além da audiência inicial. A emissora precisa diversificar seu portfólio de direitos, investir na produção de conteúdo original para fortalecer sua identidade de marca e implementar uma estratégia comercial sólida que capitalize o alcance da TV aberta para gerar receitas sustentáveis. A consolidação dependerá da sua capacidade de transitar de um complementar de mercado para um competidor com autonomia e um propósito claro.

1. Introdução: O Novo Cenário da Mídia Esportiva no Brasil em 2025

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Quem está por trás da X sports

O ano de 2025 se estabeleceu como um marco na história da transmissão esportiva brasileira. Impulsionado pela implementação plena da “Lei do Mandante” e pelo surgimento de novas plataformas de streaming e canais dedicados, o mercado de direitos de transmissão e o consumo de conteúdo esportivo tornaram-se mais fragmentados e competitivos. Gigantes como o Grupo Globo, que mantém o monopólio em diversas competições de elite , agora coexistem com players em ascensão na TV aberta, como a Record, que conquistou audiências massivas com o Campeonato Paulista e o Brasileirão. Paralelamente, plataformas digitais como CazéTV e Amazon Prime Video consolidaram sua presença, alterando fundamentalmente a dinâmica do ecossistema.  

É nesse contexto de intensa transformação que a Xsports, um canal com programação integralmente dedicada a esportes, fez sua estreia. Embora o artigo original que motivou esta análise destaque o impressionante alcance de 6,1 milhões de telespectadores, uma avaliação aprofundada requer a desmistificação desses números e a contextualização de sua real importância. Este relatório visa, portanto, transcender a superfície dos dados de lançamento. O objetivo é examinar criticamente o desempenho inicial da emissora, analisar a viabilidade de seu modelo de negócio, posicioná-la no cenário competitivo atual e identificar os desafios e as oportunidades que a Xsports enfrentará para consolidar sua presença no exigente e dinâmico mercado de mídia esportiva no Brasil.

2. A Xsports em Números: Desvendando o Desempenho Inicial

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TV X sports

O desempenho de lançamento da Xsports é notável. Em seus primeiros 13 dias de operação, o canal alcançou mais de 6,1 milhões de telespectadores em todo o Brasil. Este número, que reflete uma média diária superior a 1 milhão de pessoas sintonizadas na programação esportiva, posiciona a emissora como uma das estreias mais relevantes de 2025.  

Uma análise mais granular das métricas de audiência, no entanto, revela a distinção entre “alcance” e “ponto de audiência”, um conceito fundamental no mercado de publicidade. O alcance de 6,1 milhões de telespectadores, divulgado pela emissora, refere-se ao número total de indivíduos que sintonizaram o canal por pelo menos um minuto durante o período de 13 dias. É uma métrica poderosa para demonstrar o potencial de um novo player de atrair um público de massa, mas difere da audiência média, que é a métrica mais utilizada para a compra e venda de espaços publicitários. Os dados para a praça de São Paulo, o principal mercado de medição do país , fornecem uma visão mais precisa do desempenho em momentos específicos.  

Em São Paulo, a emissora registrou números promissores para sua fase inicial. A transmissão do jogo entre Arsenal e Leeds United, pela Premier League, conquistou 0,5 ponto de média, com pico de 0,72 ponto. Na Serie A italiana, um jogo da Roma chegou a 0,5 ponto de pico, enquanto a partida pela Copa da Argentina entre Unión de Santa Fé e River Plate obteve 0,4 ponto de média. Conforme a lógica da medição de audiência, 1 ponto equivale a 1% do total de aparelhos de TV ligados em uma determinada região, o que confere um valor bruto considerável a cada ponto em um mercado como o de São Paulo. O fato de um canal estreante alcançar tais índices, mesmo com a programação focada em jogos “de menor relevância” , demonstra o potencial de captação de público do modelo de negócio.  

A emissora demonstrou, portanto, uma capacidade significativa de atrair um volume massivo de público em um curto período, validando o interesse do telespectador brasileiro por um canal esportivo na TV aberta. A estratégia de divulgação focada no alcance, em vez das métricas de audiência média, foi uma tática eficaz para construir uma narrativa de sucesso no lançamento.

Tabela 1: Métricas de Audiência da Xsports (13 Dias Iniciais)
Alcance Total (Brasil)
Média Diária (Brasil)
Média de Audiência em São Paulo (Premier League)
Pico de Audiência em São Paulo (Premier League)
Pico de Audiência em São Paulo (Serie A)
Média de Audiência em São Paulo (Copa da Argentina)

3. O Modelo de Negócio e o Posicionamento Estratégico da Xsports

A proposta de valor da Xsports reside em sua singularidade no mercado brasileiro: ser o primeiro canal de TV aberta, com sinal gratuito via TV digital terrestre em múltiplas capitais, a dedicar sua programação integralmente ao esporte 24 horas por dia. O diferencial competitivo do canal está em democratizar o acesso a conteúdos que, historicamente, eram restritos à TV por assinatura. Essa abordagem atrai uma vasta audiência que, embora aprecie o conteúdo esportivo, não está disposta a pagar por ele.  

O pilar estratégico do modelo de negócio da Xsports é o sublicenciamento. Em uma parceria com a ESPN, do Grupo Disney, a emissora adquiriu os direitos para transmitir uma seleção de jogos de ligas europeias de futebol de alto prestígio, incluindo a Premier League, La Liga, Serie A, Liga Portugal e a EFL Championship. Essa tática permitiu à Xsports entrar no mercado com um portfólio de conteúdo robusto e de qualidade, sem a necessidade de competir financeiramente pela totalidade dos direitos de transmissão, que custam bilhões de reais anualmente no Brasil.  

No entanto, o sublicenciamento representa uma vulnerabilidade estratégica. O acordo com a ESPN estabelece que o canal pago mantém a prioridade de transmissão, destinando à Xsports os jogos considerados de “menor relevância”. A Xsports, portanto, se posiciona como um complemento à ESPN, não como um substituto. A emissora aposta na força da marca dos grandes clubes, como o Manchester United, em vez da relevância de jogos específicos, para atrair audiência. A transmissão de Manchester United x Burnley é um exemplo perfeito dessa estratégia, já que a partida anterior do clube inglês, o clássico contra o Arsenal, não foi exibida pelo canal. Essa dependência limita o potencial da Xsports de se tornar o destino principal do fã de esporte que busca os clássicos e jogos decisivos.  

A estratégia de atração de talentos de renome, como o narrador Milton Leite, ex-Globo, e o comentarista Mauro Beting, que também atua na ESPN e no SBT, é outro pilar do posicionamento. Ao trazer profissionais com credibilidade e familiaridade para o público, a Xsports busca construir rapidamente uma identidade de marca e uma reputação de qualidade, fatores essenciais para a retenção da audiência. A programação também se estende para além do futebol, incluindo basquete (NBB e Euroliga), automobilismo (NASCAR) e atletismo, o que demonstra uma intenção de diversificar o conteúdo e alcançar diferentes nichos de mercado.  

Tabela 2: Direitos de Transmissão Sublicenciados pela Xsports (Resumo)
Modalidade
Futebol
Basquete
Vôlei
Automobilismo
Atletismo
Outras

4. Cenário Competitivo e a Nova Dinâmica da Mensuração de Audiência

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A entrada da Xsports no mercado de mídia esportiva ocorre em um ambiente altamente fragmentado. O setor é liderado pela TV Globo, que detém a maioria dos direitos de transmissão dos principais campeonatos nacionais e internacionais. A Record, por sua vez, consolidou-se como um forte player na TV aberta, alcançando quase 80 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025 com suas transmissões de futebol. No ambiente da TV por assinatura, a ESPN e o Sportv continuam a dominar as métricas de audiência, com a ESPN registrando picos significativos com a Recopa CONMEBOL Sudamericana , e o Grupo Globo alcançando 33 milhões de pessoas em suas plataformas no primeiro final de semana do Brasileirão 2025.  

A complexidade desse cenário multipiatraforma levou a Kantar IBOPE Media a lançar, em 2025, uma solução pioneira e inédita para o mercado: o Sports Audience Measurement (SAM). Esta ferramenta busca unificar a medição de audiência de competições esportivas em TV aberta, TV paga e streaming sob a mesma régua de comparação. O SAM oferece uma resposta clara à crescente fragmentação do consumo, permitindo que as emissoras compreendam o que está de fato acontecendo com a audiência domiciliar.  

A medição do SAM se baseia em dados domiciliares e de TVs conectadas, mas exclui outros aparelhos como tablets e celulares. A Record já utilizou esta nova métrica para demonstrar que sua audiência de futebol na TV aberta foi aproximadamente 15 vezes maior do que a da CazéTV, um canal de streaming que transmitia as mesmas partidas. Essa validação do poder da TV aberta é extremamente favorável para a Xsports. A nova emissora pode agora utilizar dados comparáveis para mostrar aos anunciantes que sua plataforma, com um modelo gratuito, tem a capacidade de atingir um público em massa que as plataformas de streaming e a TV paga não conseguem. O lançamento do SAM legitima a estratégia da Xsports de focar na TV aberta como um meio de alcance e engajamento em larga escala, reforçando sua proposta de valor para o mercado publicitário.  

Tabela 3: Comparativo de Audiência entre Xsports e Concorrentes (2025)
Emissora/Plataforma
Xsports (TV Aberta)
Record (TV Aberta)
Grupo Globo (TV Aberta/Paga)
Jovem Pan News (TV Paga)

5. O Consumidor Esportivo Brasileiro em 2025: Hábitos e Desafios para a Xsports

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Xsports estreia ,Canal dos donos das lojas Kalunga.

Sócio-diretor das lojas Kalunga, Roberto Garcia é quem está à frente do projeto, que começou a nascer há cinco anos, segundo o empresário. “O varejo está tranquilo. Achei por bem ter uma aventura a mais, uma emoção”, justificou.

A Xsports vai ao ar no canal 32. A sede da empresa é o prédio da antiga MTV, construído por Assis Chateaubriand, pioneiro da TV no Brasil. Os donos são os irmãos Garcia, proprietários do Grupo Kalunga e envolvidos com o esporte há pelo menos quatro décadas, desde que a empresa patrocinou o Corinthians entre 1985 e 1994.

O público que consome esportes no Brasil é vasto e diversificado, com hábitos de consumo em constante evolução. Pesquisas históricas da Kantar IBOPE Media indicam que 70% da população das principais regiões metropolitanas brasileiras assiste a programas esportivos na TV, com a transmissão de jogos ao vivo sendo a atração favorita. Embora o futebol seja a modalidade dominante, acompanhado por 42% dos brasileiros, outros esportes como vôlei e automobilismo também têm uma audiência significativa, com 27% dos entrevistados os acompanhando pela TV.  

O cenário de 2025, no entanto, é marcado por uma mudança fundamental: a ascensão do consumo multiplataforma. O público, antes restrito à televisão, agora busca conteúdo esportivo em diversas telas. Uma pesquisa da Nielsen de 2011 já apontava que 25% da população acessava conteúdo esportivo pela internet, principalmente para conferir resultados e assistir melhores momentos. Hoje, as redes sociais também desempenham um papel relevante, com 50% dos entrevistados acompanhando o esporte por meio dos perfis oficiais dos times. A Xsports, ao ter parte de sua programação transmitida também pelo YouTube, demonstra uma compreensão inicial dessa tendência, mas enfrenta o desafio de construir uma experiência integrada que transcenda o formato linear da TV.  

A diversificação do público é outro fator crucial. Uma pesquisa do Ibope Repucom mostrou um aumento de 20% no interesse de mulheres por esportes entre 2020 e 2024. Da mesma forma, o público de e-sports, em plena expansão, é predominantemente adulto, com 61,9% dos fãs de e-sports brasileiros na faixa etária entre 25 e 54 anos. A aposta da Xsports em uma programação variada que inclui esportes olímpicos, basquete, e-sports e automobilismo é uma estratégia promissora para capturar essas audiências de nicho que muitas vezes são negligenciadas pela programação de futebol mais tradicional da TV aberta. Essa abordagem pode ser a chave para construir uma audiência leal e diversificada, reduzindo a dependência de um único esporte.  

6. A Transmissão do Jogo do Manchester United e o Futuro da Xsports

A transmissão do jogo entre Manchester United e Burnley serve como um estudo de caso da estratégia da Xsports. O Manchester United é uma das marcas mais valiosas e globalmente reconhecidas do futebol. A inclusão de um jogo de um clube com esse apelo magnético na programação da emissora, mesmo que contra um adversário de menor projeção, é um movimento calculado para atrair a atenção de uma audiência massiva. A emissora aposta na marca do clube para gerar interesse, o que reflete a natureza do acordo de sublicenciamento: capitalizar o poder de grandes marcas que a ESPN não prioriza na TV por assinatura. A ESPN, por exemplo, transmitiu a partida de estreia do Manchester United contra o Arsenal , deixando a Xsports com os jogos subsequentes de menor apelo.  

Apesar do sucesso inicial, o caminho da Xsports é desafiador. A emissora opera sob a alçada do Grupo Kalunga, que tem um histórico complexo com projetos televisivos. A empreitada anterior da empresa, o canal Loading, focado na cultura geek, encerrou suas operações apenas seis meses após a estreia, apesar de uma boa audiência inicial, devido a problemas comerciais. Esse precedente estabelece um risco e um desafio de credibilidade para a Xsports. Para superar essa herança e garantir a sustentabilidade, o canal não pode depender apenas do sublicenciamento. O modelo de sublicenciamento é um trampolim, não um alicerce.  

A Xsports tem a oportunidade de crescer, mas os desafios são substanciais. A dependência de terceiros, a concorrência com o domínio da Globo e o crescimento de canais como a Record exigem uma estratégia evolutiva. A consolidação da emissora dependerá de sua capacidade de usar o alcance inicial para criar uma marca própria, construindo uma programação que vá além das transmissões ao vivo.  

7. Conclusão: Análise de Viabilidade e Recomendações Estratégicas

O lançamento da Xsports foi um sucesso inegável em termos de alcance e engajamento inicial. Os 6,1 milhões de telespectadores em menos de duas semanas demonstram uma forte demanda por conteúdo esportivo na TV aberta e a viabilidade do modelo de negócio em sua fase inicial. A Xsports preencheu uma lacuna de mercado ao oferecer, de forma gratuita, competições de alto nível, uma estratégia que provou ser eficaz para atrair um público de massa. A utilização do sublicenciamento com a ESPN e a contratação de talentos renomados foram táticas inteligentes para uma rápida entrada no mercado.

No entanto, o sucesso a longo prazo não é garantido. A análise do modelo de negócios da emissora revela uma dependência de terceiros que limita seu crescimento e a expõe a riscos estratégicos. A Xsports ainda não se estabeleceu como um destino principal para o fã de esportes, mas sim como um canal secundário. Para transitar de um lançamento bem-sucedido para um player estabelecido e rentável, a emissora deve considerar as seguintes recomendações estratégicas:

  1. Diversificar e Adquirir Direitos Próprios: A Xsports deve gradualmente buscar a aquisição de direitos de transmissão completos para competições de nicho com audiências dedicadas, como esportes olímpicos, e-sports ou outras ligas. O objetivo é construir um portfólio proprietário que reduza a dependência do sublicenciamento e crie um valor de marca único, o que já é uma das intenções do Grupo Kalunga.  
  2. Investir em Conteúdo Original: Para além das transmissões, a emissora precisa criar uma identidade de marca forte. Isso pode ser alcançado com a produção de programas de estúdio, documentários, debates e análises que complementem os eventos ao vivo. O objetivo é oferecer uma experiência de conteúdo que fidelize o telespectador para além dos jogos, fortalecendo a relação do público com o canal e não apenas com as competições que transmite.  
  3. Capitalizar o Alcance na Estratégia Comercial: A Xsports deve utilizar seu sucesso inicial em alcance para negociar de forma estratégica com o mercado publicitário. Ao demonstrar a capacidade de atingir milhões de pessoas sem o filtro da TV paga, o canal pode posicionar-se como uma alternativa eficaz aos modelos de streaming e pay-per-view. A validação fornecida por ferramentas como o Sports Audience Measurement, que compara a audiência entre plataformas, é uma ferramenta valiosa para essa finalidade. A emissora pode vender espaços de publicidade e cotas de patrocínio para marcas que desejam se associar diretamente ao público esportivo de massa.  

A jornada da Xsports está apenas começando. A emissora demonstrou com sucesso que existe uma audiência sedenta por conteúdo esportivo na TV aberta. O desafio agora é transformar esse sucesso inicial em um modelo de negócio sustentável e em uma marca duradoura que possa prosperar em um mercado de mídia cada vez mais complexo e competitivo.

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Ango Silva, nascido no brasil em 1978, é um jornalista com uma carreira consolidada, marcada pela profundidade na cobertura de temas políticos e econômicos. Sua trajetória profissional teve início em 1999 na Rádio JB FM, onde atuou até 2010. Ao longo de sua carreira, Ango Silva destacou-se como correspondente internacional, cobrindo eventos de grande relevância,Sua dedicação e excelência foram reconhecidas com o Prêmio Maboque de Jornalismo, concedido duas vezes, e uma menção honrosa no Prêmio Kianda, na categoria de jornalismo econômico. Com uma formação que inclui um curso intensivo de jornalismo na Solidarity School of the Union of German Journalists em Berlim (1994), um estágio profissional na Deutch Welle em Colônia (1990) e cursos de técnicas jornalísticas com o BBC Training Center em Londres,